quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Interagir: o retorno

E não é que novamente eu me vi conhecendo melhor outra pessoa?! Pois é, galera. A vida é repleta de surpresas e quanto mais eu sigo em frente, mais me impressiono.


Dessa vez, eu "conheci" alguém que era praticamente desconhecido para mim. Essa pessoa é o Bruno, um companheiro de sala da faculdade, e que, consequentemente, eu conheci esse ano. Nós já havíamos conversado bastante em momentos anteriores e eu já o considerava um cara bastante inteligente e muito interessante para se dialogar.


Ontem houve a Assembleia de Professores na universidade, e como o pessoal ama de coração ir à aula, ontem não apareceu quase nenhuma alma viva naquela escola. Eu já imaginava mesmo que não iriam muitos alunos ontem. Eu mesmo fui só porque precisava devolver alguns livros na biblioteca, pegar outros e, à pedido do Bruno, explicar-lhe uma matéria que ele perdeu por ter passado por uma cirurgia na semana passada.


Nos encontramos na biblioteca para fazermos aquilo que havíamos combinado. Tudo correu muito bem, eu consegui explicar fielmente aquilo que o professor de economia nos havia ensinado e ele entendeu bem a matéria. Depois da explicação, ele me pediu o caderno emprestado para poder copiar aquele conteúdo e, enquanto ele copiava, ficamos conversando sobre diversos assuntos.


Não acho muito sadio entrar em detalhes sobre o que falamos, pois algumas temáticas são um tanto polêmicas e podem não agradar a todos que venham a ler esse post. Mas, resumidamente, as lições que eu tirei dessa experiência foram: 

  • Quando conhecemos as outras pessoas melhor, com certeza, também fazemos um aprimoramento daquilo que consideramos sobre nós mesmos, pois ao dizer aquilo que você pensa  e ouvir ao outro também, você pode confrontar suas opiniões sobre determinados assuntos com a do seu interlocutor e, principalmente, ouvir o que ele pensa sobre as coisas e sobre você. Sim, por que não? Não há uma forma melhor de se conhecer do que ouvir o que os outros pensam de ti, o que você transmite do seu jeito de ser para o mundo. E o autoconhecimento é muito, muito importante para o desenvolvimento do ser humano. 
  • A vida não deve ser levada tão a sério como o fazemos. É evidente que aqueles que mais se preocupam com tudo - absolutamente tudo, até os mínimos detalhes -, acabam vivendo infelizes ou estressados. Ou melhor, eles não vivem, apenas fazem uma existência repleta de preocupações, angústias, sofrimentos, etc. Porém, há uma enorme diferença entre relevar certas coisas e ignorá-las completamente. Não é nada aconselhável que vivamos uma vida de total "liberdade" e sem restrições. O que eu penso é que podemos, sim, nos poupar de tanta "burocracia" quando se trata de viver. Basta sabermos apreciar aquilo que a vida nos proporciona de bom e que nos farão realmente felizes, enquanto que as complicações, os obstáculos que aparecerem... bom, eles são apenas obstáculos e não é tão difícil superá-los, não.  

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