sábado, 20 de novembro de 2010

Selinho


Peguei esse selinho no blog Três Egos, um excelente espaço onde Apolo, Hermes e Eros nos falam de forma inteligentíssima, engraçada, cheia de sentimentos e reflexiva, e eu deixo aqui a minha indicação para que acompanhem.

Quanto ao selo... eu achei muito bacana a intenção dele, de mostrar aos nossos amigos, acompanhantes ou leitores blogueiros que cada um, com cada palavra, cada linha escrita em seus espaços ou mesmo nos comentários que deixam para os outros, se faz necessário aqui no Blogger. 

A razão pela qual eu tento aqui expor minhas idéias, compartilhar meus sentimentos, angustias e minhas fraquezas é para conhecer melhor aquilo que sou, através do meu ato de expressão. Porém, eu aprendo ainda mais quando vejo algum comentário deixado por alguém, alertando-me sobre algo que eu não conseguia ver dessa maneira e me motivando a tentar melhorar ou entender aquilo. Eu não tenho e nem alvejo ter todo o conhecimento do mundo, mas se pudesse optar por ter apenas as pessoas que gosto e que me proporcionam o crescimento sempre ao meu lado, eu o faria. 

E aqui não é diferente. Apesar de haver tão pouco elo entre eu e todos que por aqui passam, que se comunicam comigo e que eu me comunico, ainda assim há uma ligação. Há um compartilhamento de sentimentos, de experiências ou mesmo de cordialidades. E essa interação entre as pessoas condiciona-nos, mesmo que achemos que não, a seguir em frente, lutando por nossos sonhos, valores ou anseios. Isso prova, sim, que quem aqui "habita", não está sozinho mesmo. Sempre há alguém, ainda que não tenhamos descoberto isso, que está sempre nos apoiando, esperando o momento certo para se evidenciar em nossa vida e não deixá-la mais, mesmo virtualmente.

Bom, o selinho não tem regras, mas eu vou indicá-lo para algumas pessoas que me fazer sentir bem por aqui, feliz por tê-los comigo. São eles:

H. Brayan, do "HB"
Serginho, do "Justo e Digno"
E, por fim, o Renato, do "E aí, como estão as coisas?", pois foi através do blog dele que eu me interessei pelo Blogger e resolvi me aventurar nessa terra encantada.

Fica o selinho para todos aqueles que, direta ou indiretamente, fazem parte disso tudo e que me permitem a honra de tê-los como companheiros de caminhada.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mais um passo

... e se provou realmente intenso. Merecedor de meus pensamentos, sentimentos e forças. Emaranhou-se ainda mais em mim. Ou melhor, já faz parte do meu ser. As descobertas tiveram início, juntamente com a intensificação da ternura, do desejo. Da paixão. 


No momento, a única razão para a minha felicidade é ver o seu sorriso. O seu lindo e atraente sorriso, que complementa monumentalmente o seu rosto, com aqueles lindos olhos verdes e a pele clara. Que conta com um cabelo macio e fino, que se espalha por sua cabeça. Ah, aquele olhar penetrante e apaixonante! Ele me desvencilha por completo quando se direciona à mim, e quando aqueles doces lábios se encontram com o meu, fazendo-nos mais ainda sermos nós dois apenas um.


Foi tão bom poder acordar logo pela manhã e encontrar ao meu lado o desenho do corpo dele, delineado pela pouca iluminação. Foi muito bom compartilhar o meu calor, o meu desejo e meu viver com ele, mesmo que tenha sido por alguns dias: uns dos melhores dias da minha vida! O sentir a minha pele encostada à dele, com nossas respirações unidas. O ouvir aquela voz aconchegante me dizendo: "Te adoro!"


E ficou a certeza que, quando eu me sentir "só", eu não estarei, pois ele já está ao meu lado, em todos os momentos. No meu coração!


Reticências...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Distância

distância 
(latim distantia, -ae)

s. f.

1. Intervalo entre dois pontos, dois lugares, dois objetos.
2. Afastamento.
3. Grande diferença. = desproporção
4. Período de tempo que medeia entre dois fatos, duas ocasiões ou épocas.
5. Fig. Diferença entre categorias sociais.

Distância, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.


Afinal, o que é realmente a distância? Como ela realmente se evidencia em nossas vidas?


Penso diversas vezes comigo sobre o quão distante está uma pessoa de mim, geograficamente. Não uma pessoa qualquer, um mero conhecido... falo de pessoas que me fazem bem: um ente querido; um grande amigo, que está ao meu lado em bons momentos e, principalmente, nos piores possíveis, sempre me apoiando; ou, por que não, da pessoa amada. Como agem os vários quilômetros que separam-nos, que fazem o papel de intermediários entre nós? Podemos perceber isso de diversas maneiras, seja pela solidão, pela melancolia, ou mesmo pela nostalgia. Podemos enfrentar essa situação de inúmeras formas, desde o fato de ficarmos esperando que o tempo aja ou de lutarmos contra essas forças e nos mantermos mais perto dos outros: basta levarmos no coração, um lugar aconchegante e seguro, quem quisermos. Assim, poderemos nos aproximar mais. Muito mais.


Há também momentos em que há um distanciamento físico/emocional. Ora por divergências e insistências que só tendem a deteriorar o ser humano, ora por conformidades, por uma mera satisfação com coisas banais e de agrado pura e simplesmente favoráveis ao próprio "eu" (o cultivo do ego), ora por empecilhos que a própria vida nos impõe, de barreiras que nos impossibilitam de tentar seguir adiante. Alguns poderiam ser resolvidas pela luta e serem facilmente superados. Outros, porém, tem o incrível poder de nos dilacerar, de nos ferir impetuosamente em caso de insistência, de uma tentativa de superação. Cada qual ao seu tempo, com seu grau de dificuldade. Com um pedaço de si que fica para trás somente por estar vivenciando tal distanciamento.


Pior que tudo isso, é quando você faz de tudo para se manter próximo a alguém. Quando quer mostrar para este alguém e para a própria vida que tudo tende a dar certo, e que só depende de vocês para isso acontecer. Contudo, quanto mais você faz para alcançar tal proximidade, maior a diferença que se cria entre "um" e "dois". Talvez não seja culpa do outro. Talvez seja. Talvez a distância seja o melhor que você possa cultivar desse alguém. O melhor para os dois.


Agora, o que mais me indaga e mais me confunde: como se dá o fato de você se sentir distante de si mesmo? Como é possível que eu possa me sentir perdido em mim, querendo me encontrar em algum canto, querendo seguir adiante, mesmo sem saber onde quero chegar? É normal que isso aconteça? É normal sentirmos que estamos contrariando os nosso propósitos, ideais? Seria apenas medo? Ou isso seria apenas mais um teste que a vida nos impõe?
De qualquer modo, eu preciso me encontrar o mais rápido possível. Preciso me aproximar de uma razão que me motive a buscar meu caminho. Só quero poder encontrar a felicidade no final do caminho. Será que é pedir muito?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Engajando-me

Não sei por onde começar nem como começar: do começo eu não quero, pois em outras oportunidades não obtive muitas glórias; quero ser diferente, assim como está este sentimento para mim. Está sendo tudo tão mágico, me trazendo uma paz que eu nunca provei antes e um sentimento tão bom no meu coração. Mesmo que eu seja um eterno sonhador, este é um sonho de qual eu não quero acordar e que vou lutar para que não se torne um pesadelo, mesmo depois do fim. Fim esse que eu não quero cogitar tão de imediato - e nem à longo prazo. Prefiro que no final de tudo, terminemos em reticências: assim fica mais fácil para continuar a escrever um história de amor ao lado desta pessoa.


Chegou avassalador, sem pedir permissão para entrar e acomodou-se. Acomodou-se no mais precioso lugar que possuo e, ali, será muito bem mantido. Me encantou, com extrema facilidade, diga-se de passagem. Se provou maior do que eu idealizei ou estereotipei: surpreendente em todos os aspectos. Permitiu-me, mais uma vez, ter a esperança de lutar por algo que me pareça conveniente. Algo construtivo e palpável, sem ilusões e martírios.


Eu sei que no começo, que eu insisto em chamar de "ponto de partida", tudo tende a se desenrolar da melhor maneira possível, até que cheguem as descobertas. Contudo, eu tenho a convicção de que será do meu feitio, como já foi em outras vezes, ignorar as "sujeiras" que forem aparecendo durante o caminho: não sou daqueles que vive unica e exclusivamente para apontar o erro do outro ou me relacionar com tal aspecto. Eu busco aquilo que a pessoa tem de melhor em si, extraio dela a mais doce essência e saboreio-a, lentamente. De corpo e alma. 


E, assim, começo a escrever um novo capítulo da minha trama, com uma nova personagem, um novo - ou não, necessariamente - enredo e com o mesmo objetivo de sempre: a felicidade!


Reticências...

sábado, 6 de novembro de 2010

A viagem

Estranho como tudo acontece: quem muito fez, acaba sofrendo e termina da pior maneira possível, implorando pelo fim, sofrendo amargamente. Assim foi com o Regi. Assim é com muitas pessoas, boas, que fazem a última viagem - ou a primeira da vida após a morte - tomando a pior estrada. Mas Deus escreve certo por linhas tortas.


Ele, Reginaldo, esteve presente durante toda a minha infância. Chegou até a exercer o papel de pai que eu tanto precisei. Pode até não ter tido uma longa história ao lado de minha mãe, mas soube amá-la enquanto pode. Ele era uma pessoa boa. Lutava por um mundo melhor. Amava as pessoas. E eu o amava, apesar de não ter tido mais tanto contato com ele quando veio o crescimento.


Por um descuido dele com a saúde, e pelo descaso de uma empresa que o abandonou em um momento crucial, as coisas se tornaram irreversíveis, irremediáveis. Empresa esta que ele sempre vestiu a camisa, derramou seu suor... onde ele, provavelmente, tenha desenvolvido o câncer, por trabalhar com produtos químicos. Mas o dinheiro sempre fala mais alto. A ganância predomina, e os bons sucumbem.


Aqui ele deixa uma esposa, um filho de 6 meses e a dor por sua perda para os familiares e amigos. Fica, para nós, a esperança de que tenhamos a dignidade de vivermos em paz, e de morrermos da mesma forma. Que ele descanse em paz, em um lugar que seja belo e onde ele, enfim, poderá viver sem a tortura e o sofrimento. Sem o desespero de viver neste nosso mundo decadente. Que Deus o abençoe e o acolha em teus braços!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Green Day

Eu, Daniel e Talita



Não, o post não é referente à banda inglesa Green Day. O som dos caras é bem legal, e até renderia uns bons textos. Mas, em um dia atípico, durante um passeio no Horto Florestal de Limeira, deitados na grama, embaixo da sombra de uma enorme e agradável árvore, resolvemos eternizar um momento muito bacana e divertido. 

O título surgiu da experiência "verde" que tivemos durante o dia: percorremos a Trilha Ecológica; enquanto caminhávamos, até passamos pela "Almeida" (Alameda) das Bromélias - segundo o Daniel. Não havia quase ninguém caminhando naquela área, exceto por algumas crianças acompanhadas por suas respectivas famílias, de dois garotos que andavam de bicicleta e duas mulheres que dirigiam um carro meio antigo, e que eram um tanto "barbeiras" na direção. rsrs

Passamos, também, pelo Jardim Bíblico, onde havia um Mini Sítio, que tinha um boi de plástico, e que em um pequeno percurso tinha o nome de umas flores e com versos bíblicos. Ah, vimos uns poneys lá, que a Talita achou uma graça.

Tomamos caldo de cana com limão, que estava muuuuuuuuuito doce. Muito mesmo. Comemos coxinha. Tomamos muita "walter" (water). Tudo muito camp! 

Até tentamos postar antes pelo celular do Dani, mas toda vez que eu tentava escrever um texto, dava erro; eu só conseguia ver meus comentários.

Foi um passeio agradabilíssimo e muito descontraído. Tudo muito "verde"!