sábado, 24 de julho de 2010

Extra-ordinário

A vida, muitas vezes, me deixa incrédulo. Não pelo fato de como ela é, mas sim por como tudo acontece. 


Exatamente agora, há aproximadamente uns 5 minutos, uma "ex" minha veio até aqui na minha casa, e deu uma passadinha pra me cumprimentar, como sempre. Digamos que ela foi uma das minhas primeiras paixonites adolescentes. Isso, ela foi. Naquela época eu tinha meus 13/14 anos, enquanto ela seus 11/12. Foi um romance fervoroso e que parece com aqueles contos de amor eterno. Mas não  foi. Talvez eu tenha sido o maior culpado por isso, pois não a amava reciprocamente ao nível que ela o fazia. Isso, porém, não me faz sentir culpado, não. Até hoje, em todos os relacionamentos que estive, sempre houve um em "desvantagem amorosa" em relação ao outro.


Pois bem, o que me impressiona é como hoje são as coisas entre ela e eu. Praticamente não nos falamos, é meramente o "-Oi, tudo bem? - Bem, e você? - Também." e vácuo... e muito vácuo. O certo, para mim, seria o contrário: que no começo da relação tudo fosse vago e que, mesmo depois do rompimento, ambos tivessem a maior harmonia. Mas a vida insiste em fazer tudo ser mais complexo, e pra quem gosta de confusões, eis um prato cheio. 


O pior de tudo é que, no fim das contas, eu fico me achando o maior ordinário do mundo por não poder fazer absolutamente nada pra mudar a "nossa" situação, afinal, eu não sou lá muito bom em relações pós-término. Será que eu sou um ordinário mesmo? 


    

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Eu sei que as minhas palavras podem parecer confusas e perdidas. Você pode achar o que quiser. Apenas ache, pois é assim que eu me encontro!