quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A ligação e o coração

Uma noite.
Um sentimento de ausência. 
Uma linha telefônica. 
Um propósito: ouvir aquela voz:
a voz daquela alma.

Uma ligação. 
A distância entre dois seres, 
mais do que apenas física: 
geográfica e emocional. 
Três toques. 
Uma resposta: "Oi, como você está?". 
E seguem-se outras: 
"Senti saudades e resolvi ligar", 
"Precisava ouvir sua voz um pouquinho", 
"Quando iremos nos ver?"

Outro sentimento, 
mas agora revigorante: o amor.
Ele prevalece,
dia após dia,
dor após dor,
lágrima após lágrima.
Pois os sorrisos,
as juras eternas e o perdão
nunca deixarão que ele acabe.
Pelo contrário: vão fazê-lo cada dia mais intenso.

Noites vazias,
passadas em claro.
Uma lua vermelha,
usada para estancar nossas feridas.
Dois corações.
Uma certeza: 
quero te amar! 
Quero sentir o calor dos teus braços,
que me envolvem e me protegem.
Sua respiração,
que já se unificou com a minha.

Não pense muito:
a razão é inimiga da emoção.
Vem para cá!

2 comentários:

  1. É querido, quando se ama não pode se pensar muito, deixamo-nos levar. Isso pode ser uma burrice. Podemos fazer muitas besteiras. Mas, afinal, é amor!

    rs

    Beijo!

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  2. São besteiras até aceitáveis, meu caro amigo. Mas também, são imperdoáveis e incuráveis. :/
    E como você mesmo disse "é amor!"
    Beijo

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Eu sei que as minhas palavras podem parecer confusas e perdidas. Você pode achar o que quiser. Apenas ache, pois é assim que eu me encontro!