domingo, 1 de janeiro de 2012

Os dias antes de hoje

Não me recordo muito bem se já cheguei a mencionar que eu odeio essa época do ano? Tudo bem, odiar é uma palavra muito forte! Eu não vou com a cara dos 10 dias [que são sempre a mesma coisa] finais de cada ano. Não sei bem o real motivo dessa pré-disposição a não gostar dessa época. Pode ser algo pessoal - e quando eu digo pessoal, é relativo às minhas mudanças de temperamento - ou apenas um ceticismo muito importuno, que desconfia de todas as mais belas palavras inspiradoras, alegres e positivas que muitas pessoas pregam por aí. Whatever!


Estive pensando esses dias sobre qual adjetivo eu poderia utilizar quando me referenciasse ao ano de 2011; afinal, quando atingimos certa altura do jogo, é dada a hora de olharmos para trás e mensurarmos aquilo que foi, o que não foi, o que poderia ser e tudo que se relaciona com objetivos, metas, conquistas, resultados e sucesso.


Confesso que em certo ponto do ano, me vieram a vontade de desistir; o descontentamento com a minha situação; o medo do desconhecido; o desconforto e toda a honestidade da palavra "não", que nos sugere - e invoca - coisas muito pessimistas acerca de nós mesmos. Em outras ocasiões, nada disso me passou. E nada quis passar. E assim parecia que seria, até o momento que eu tivesse a coragem de encarar quem eu bem conheço: eu mesmo.


Desde o final do ano de 2010, tive a felicidade de lograr em uma oportunidade de estágio, a primeira da minha carreira. Eu bem sabia que essa nova experiência me traria lições não só profissionais, como ajudaria no meu processo de autoconhecimento e crescimento pessoal, além da possibilidade de interagir com pessoas diferentes de mim, cada uma com o seu propósito e suas responsabilidades. Ali eu me expus ao novo, àquilo que é negligenciado pela sociedade, ao que deveria ser uma missão de todos: lutar pela justiça e pela igualdade na distribuição correta das riquezas e lutar pela dignidade e o direito de SER humano; defender a importante instituição que é a família, essa que tem grande poder para manter as pessoas unidas e fornecer amor àqueles que precisam serem amados. Essa foi a primeira grande lição que tirei de 2011.


Ahh... Quase que me esqueço! Nesse meu primeiro estágio, eu tive a oportunidade de conhecer essa figurinha aqui: 



Tudo bem que ele cresceu e agora está assim:


Mas acredito que fiz um bem para esse danadinho, que estava prestes a morrer desnutrido quando o conheci. E agora... Bom, agora ele é apenas o mais novo mimado da família; aquele que adora brincar de morder os calcanhares das pessoas e pular em cima da gente para receber afagos.

Em 2011, também, fiz 19 anos. OK, isso não é lá um grande feito. Afinal, o sonho da maioria dos jovens é atingir a marca dos 18 anos, que é onde pensamos que se encontra a mais pura liberdade. E completar os 19 anos, pelo menos para mim, foi uma das coisas que veio justificar que essa tal "liberdade" que nós jovens tanto buscamos está longe de ser encontrada. Quer dizer, essa é apenas mais uma etapa da nossa vida, onde muitas coisas começam a serem cobradas de nós, forçando-nos a dar o nosso melhor e sempre buscar forças e criatividade para lidar com todas as tão novas e desconhecidas "coisas de adulto" que começam a figurar em nossas vidas. Então, a marca dos 19 anos me serviu como um sinal de "agora é sério".


Nesse ano eu aprendi e conquistei o direito de dirigir (vulgo Carteira Nacional de Habilitação ou CNH). Essa conquista me rendeu alguns momentos de MUITO nervosismo, a ingestão de calmantes... Mas foi válido! Observação: eu continuo andando de ônibus.


Esses últimos 365 me proporcionaram o fortalecimento de laços de amizade, a  reaproximação com algumas pessoas com as quais eu me sentia meio "ausente". Ao lado dessas pessoas que eu chamo de "amigos", compartilhei várias risadas, chorei, brinquei, corri, abracei, pulei... Enfim, pude passar momentos encantadores e inesquecíveis - e tais momentos ficam a apenas uma vontade de eu revivê-los em minha memória. E eu também conheci gente nova, gente que conquistou a minha admiração e até se mostrou ser aquela pessoa que eu pude olhar e dizer "onde você esteve todo esse tempo"?


Também tive o prazer de começar a fazer algo que eu gosto muito: estudar inglês. Tudo bem que a decisão foi resultante de um "puxão de orelha", que facilmente refutou todos os meus subterfúgios para não ter começado antes, como "não tenho tempo" e "não tenho "tempo" ($$)". E, com isso, me senti mais seguro para ter contato com uma cultura diferente e botar em prática meus conhecimentos teóricos. Infelizmente, ainda não consegui realizar o meu tão sonhado desejo de estudar no exterior [no Reino Unido, mais especificamente na Inglaterra]. Contudo, tive a oportunidade de conhecer grandes pessoas durante uma atividade voluntária com um grupo de universitários sul-coreanos, em um final de semana inesquecível e insubstituível!


Nos estudos, meu ano foi simplesmente fantástico. Tive o prazer de estar junto de pessoas incríveis, que me auxiliaram muito no meu processo de aprendizagem, sejam essas pessoas professores, colegas de classe ou amigos. Meu grupo e eu nos sentimos muito realizados em diversas oportunidades onde pudemos colher o resultado de nosso esforço, através da admiração e as congratulações, elogios e incentivos para trabalharmos em cima das ideias que tivemos, que foram resultado não somente daquilo que pensamos para uma determinada atividade curricular, mas de ideias que acreditamos serem reais e necessários para as pessoas.


E apesar de todos os momentos de dúvida, de alguns "não's" que eu precisei ouvir para seguir em frente no meu desejo de buscar algo que possa sempre me proporcionar o crescimento, me vi participando de processos seletivos para uma nova oportunidade de estágio em empresas que sempre foram o meu "sonho de consumo" profissional. Me senti muito motivado para obter êxito em todos os processos que eu estivesse envolvido, e fiquei muito feliz por ter chegado longe na maioria deles - e de alguns pude conhecer pessoas incríveis e tirar lições sobre o que eu preciso mudar em mim. E foi através de tanta luta e esperança que obtive sucesso em uma das oportunidades, para estagiar na área que tenho mais afinidade.


Portanto, eu não tenho o que reclamar de 2011. Aliás, tenho muito o que agradecer por todas as conquistas e experiências que tive durante esse ano que se passou. E para 2012, espero que eu possa aprender ainda mais com tudo o que eu tiver oportunidade, aprimorar as minhas deficiências, e contribuir para a felicidade e o crescimento daqueles com quem eu interajo.


Por último, acho que acabo de encontrar um adjetivo para esse ano que se foi: o melhor! Sim, no aspecto profissional/pessoal, esse foi o melhor ano de minha vida! Agradeço a todos aqueles que fizeram parte dessa experiência, e suplico que vocês estejam ao meu lado agora e sempre, pois muito do que sou é em função daqueles que amo!


Desejo-lhes um próspero ano de 2012, cheio de felicidades e realizações!

4 comentários:

  1. Olá Meu Querido...

    Que esse novo ano seja pleno de luz!Seja feliz sempre.

    Beijo-te... com carinho

    Sil

    ResponderExcluir
  2. Quantas coisas aconteceram! Agora entendi o motivo do sumiço

    Feliz ano novo!

    ResponderExcluir
  3. é chegou o desconhecido , mas nao tenha medo ,juntos vamos fazer dele o nosso melhor ano 2012,pq tudo depende de nós mesmo e agradeça a Deus por tudo sempre e sempre

    ResponderExcluir
  4. Olá Eric!Passando para agradecer tua presença em meu espaço, espero que voltes sempre por lá,ok?Desejo-te um feliz ano novo, cheio de grandes realizações em todos os sentidos da vida...Seguindo-te!

    Abraços

    anjoclandestino.blogspot.com

    ResponderExcluir

Eu sei que as minhas palavras podem parecer confusas e perdidas. Você pode achar o que quiser. Apenas ache, pois é assim que eu me encontro!